A INCONSTITUCIONALIDADE DO MARCO TEMPORAL: RISCOS E AMEAÇAS À TUTELA DOS POVOS INDÍGENAS ORIGINÁRIOS DO BRASIL

Autores

  • Antônio Leal de Oliveira Faculdade de Direito de Vitória (FDV)
  • Júlia Ruy Bragatto Faculdade de Direito de Vitória (FDV)
  • Mariana Montenegro de Souza Lima Faculdade de Direito de Vitória (FDV)

DOI:

https://doi.org/10.25245/rdspp.v10i3.1349

Palavras-chave:

Marco temporal, indígenas, direitos humanos, constituição

Resumo

O presente artigo visa discutir a inconstitucionalidade do marco temporal como critério de configuração da ocupação de terras indígenas. Para isso, foi abordado o histórico de sofrimento que os nativos passaram desde os primórdios da sociedade brasileira. Além das principais consequências que, caso essa lei seja aprovada, causarão a esses povos, sendo elas, a demarcação das terras obtidas por direito constitucional, a perda de processos que estão há anos em aberto visando demarcações futuras, e ainda, o risco de que a cultura e os costumes dessas populações sejam comprometidos definitivamente. Após, indicamos os argumentos, tanto teóricos, quanto jurídicos, contrários à nossa tese e mostramos a inconsistência de cada um deles. Para isso, o método utilizado será o hipotético-dedutivo, bem como a técnica de pesquisa bibliográfica. Diante o exposto, concluímos que o marco temporal para definir a demarcação das terras indígenas vai de encontro com o histórico vivido pelos indígenas, como também, com a Constituição que rege o nosso país, não tendo que se falar na aprovação de tal lei.

Biografia do Autor

Antônio Leal de Oliveira, Faculdade de Direito de Vitória (FDV)

Doutor em Direito Público pela Université Paris Nanterre. Doutor em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio. Professor da Faculdade de Direito de Vitória – FDV. E-mail: antonio.leal.oliveira@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3520678641065506. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9440-6145.

Júlia Ruy Bragatto, Faculdade de Direito de Vitória (FDV)

Graduanda em Direito pela Faculdade de Direito de Vitória – FDV. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Estado, Democracia Constitucional e Direitos Fundamentais” da Faculdade de Direito de Vitória – FDV. E-mail: juliarbragatto@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2603340116755292. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1730-0902

Mariana Montenegro de Souza Lima, Faculdade de Direito de Vitória (FDV)

Graduanda em Direito pela Faculdade de Direito de Vitória – FDV. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Estado, Democracia Constitucional e Direitos Fundamentais” da Faculdade de Direito de Vitória – FDV. E-mail: marianamontenegrolima@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3169407039434531. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9843-7344

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Publicado

2023-02-15

Como Citar

Leal de Oliveira, A., Ruy Bragatto, J., & Montenegro de Souza Lima, M. (2023). A INCONSTITUCIONALIDADE DO MARCO TEMPORAL: RISCOS E AMEAÇAS À TUTELA DOS POVOS INDÍGENAS ORIGINÁRIOS DO BRASIL. Revista Direitos Sociais E Políticas Públicas (UNIFAFIBE), 10(3), 455–486. https://doi.org/10.25245/rdspp.v10i3.1349

Edição

Seção

DOUTRINAS NACIONAIS