ANÁLISE BIOÉTICA DO DOPING GENÉTICO NO ESPORTE

Autores

  • Marina Silveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP
  • Patricia Borba Marchetto Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP

DOI:

https://doi.org/10.25245/rdspp.v12i2.1502

Palavras-chave:

Terapia Gênica, Doping Genético, Melhoramento Genético, Esporte, Eugenia

Resumo

A procura pelo ótimo desempenho no meio esportivo de alto rendimento tem sido algo recorrente. Para tanto, muitos atletas estão utilizando substâncias ilícitas obtidas através do doping genético, com o intuito de melhoramento da sua desenvoltura física. O doping genético pode ser caracterizado pelo uso não terapêutico de células, genes e elementos gênicos, ou a modulação da expressão gênica com objetivo de aumentar o desempenho esportivo, sendo realizado através da manipulação gênica. Seu uso auxilia na obtenção de vantagens injustas em relação aos demais atletas que não o utilizam. Em virtude da utilização dessas técnicas de terapia gênica urge a necessidade de discussões sobre suas possíveis implicações no que se refere à dignidade humana diante da provável imposição de uma eugenia, em razão da projeção de pessoas e da consequente discriminação por determinada identidade genética, com o objetivo de instigar o questionamento e reflexões sobre os impactos da genética aplicada ao rendimento esportivo e na sociedade. Para esse fim, é adotado no presente artigo como método de procedimento a pesquisa bibliográfica a partir do método de abordagem dedutivo.

Biografia do Autor

Marina Silveira, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP

Doutoranda e mestre em Direito pela Universidade Estadual "Júlio de Mesquita Filho" - Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Franca. Bolsista Coordenação de Aperfeiçoamento de  Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação -CAPES. Professora Universitária no Centro Universitário Unifafibe. marinasilveira93@yahoo.com. Orcid: HTTPS://ORCID.ORG/0000-0001-8469-238X . Lattes: http://lattes.cnpq.br/0736264505180683.

Patricia Borba Marchetto, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP

Doutora em Direito pela Universidae de Barcelona com título reconhecido pela Faculdade de Direito da USP. Estágio pós-doutoral em Genética Forense na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara (FCF/UNESP). Professora na graduação e pós graduação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP). Tem experiência como docente das disciplinas Bioética, Ética, Introdução ao Estudo do Direito, Direito Tributário, atuando principalmente nos temas que envolvem os avanços biotecnológicos e suas implicações jurídicas; e a judicialização da saúde. Membro de Comitês de Ética e Pesquisa da Unesp. Avaliadora do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - MEC/INEP. Coordenadora da Rede Estratégica de Enfrentamento ao Desaparecimento de Crianças (REDESPARC-UNESP) e Vice Coordenadora do curso de graduação em Administração Pública da UNESP. patricia.marchetto@unesp.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-7507-961X. Lattes: http://lattes.cnpq.br/9857008056151410.

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Publicado

2024-09-24

Como Citar

Silveira, M., & Borba Marchetto, P. (2024). ANÁLISE BIOÉTICA DO DOPING GENÉTICO NO ESPORTE. Revista Direitos Sociais E Políticas Públicas (UNIFAFIBE), 12(2), 24–40. https://doi.org/10.25245/rdspp.v12i2.1502

Edição

Seção

DOUTRINAS NACIONAIS