A CULTURA COMO INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO URBANA: DOIS CASOS NO BAIRRO DA LUZ (SÃO PAULO)

Autores/as

  • Marcelo Ricardo Fernandes Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)
  • Martin Jayo Universidade de São Paulo - USP http://orcid.org/0000-0002-0241-9687

DOI:

https://doi.org/10.25245/rdspp.v4i2.162

Palabras clave:

política urbana, planejamento territorial, equipamentos culturais, São Paulo

Resumen

Com base em pesquisa bibliográfica e documental, este artigo tem por objetivo fazer uma análise crítica de dois importantes projetos de intervenção urbana em São Paulo que pretenderam atribuir a equipamentos culturais um papel-chave: os programas Luz Cultural (1985-1986) e Polo Luz (1995-2002). Mostra que ambos os programas se mostraram ineficazes, em grande parte, por não considerarem adequadamente as necessidades dos moradores e usuários da área. Conclui que projetos de intervenção urbana demandam políticas públicas mais abrangentes, que promovam a integração entre diferentes formas de uso do solo.

Biografía del autor/a

Marcelo Ricardo Fernandes, Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)

Bacharel em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade de São Pualo (EACH-USP)

Martin Jayo, Universidade de São Paulo - USP

Doutor em Administração pela Fundação Getulio Vargas-SP (2010), mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP (2005) e bacharel em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (1992). Professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, onde atua no curso de graduação em Gestão de Políticas Públicas e no Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas.

Citas

ABRAHÃO, Sérgio Espaço Público: Do Urbano ao Político. São Paulo: Annablume, 2008.

DUARTE JR., Romeu. Programa Monumenta: uma experiência em preservação urbana no Brasil. Revista CPC, São Paulo, nº 10, mai-out 2010.

FERREIRA, Sílvio. Projeto pode revitalizar bairro da Luz. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 de outubro de 1985, primeiro caderno, página 24.

FRÚGOLI JR., Heitor. O projeto da Associação Viva o Centro e as classes populares da área central de São Paulo. Anais do XXII Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS, Caxambu, 1998.

KARA JOSÉ, Beatriz. Políticas culturais e negócios urbanos: a instrumentalização da cultura na revitalização do centro de São Paulo (1975-2000). São Paulo: Annablume, 2007.

LOPES, Francisco Willians Ribeiro. “Patrimônio e requalificação Urbana: Concepções e conflitos”. Anais do XV Encontro Nacional da Associação Nacional de Planejamento Urbano e Regional, Recife, 2013.

MEYER, Regina Maria Prosperi. Pólo Luz: Sala São Paulo, cultura e urbanismo. São Paulo: Associação Viva Centro, 2000.

MOSQUEIRA, Tatiana Meza. Reabilitação da Luz - centro histórico de São Paulo: projetos urbanos e estratégias de intervenção. Dissertação (mestrado em Arquitetura e Urbanismo), FAU-USP, São Paulo, 2007.

OLIVEIRA, Carolina Fidalgo de. Do Tombamento às reabilitações urbanas: um estudo sobre a preservação no centro histórico de São Paulo (1970-2007). Dissertação (mestrado em Arquitetura e Urbanismo), FAU-USP, São Paulo, 2009.

PASQUOTTO, Geise. B. “Renovação, revitalização e reabilitação: Reflexões sobre as terminologias nas intervenções urbanas”. Revista Complexus – Instituto Superior De Engenharia Arquitetura E Design – CEUNSP, Salto – SP. Ano. 1, N.2, Setembro de 2010.

TOZI, Desirée Ramos. Primavera de estações: o programa Monumenta e as políticas públicas de preservação do patrimônio cultural na região do bairro da Luz/São Paulo. Dissertação (mestrado em História Social), FFLCH-USP, São Paulo, 2007.

VAZ, Lilian Fessler; SILVEIRA, Carmen Beatriz. “Áreas centrais, projetos urbanísticos e vazios urbanos”. Revista Território, Rio de Janeiro ano IV, nº 7, julho de 1999.

Publicado

2016-12-29

Cómo citar

Fernandes, M. R., & Jayo, M. (2016). A CULTURA COMO INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO URBANA: DOIS CASOS NO BAIRRO DA LUZ (SÃO PAULO). Revista Direitos Sociais E Políticas Públicas (UNIFAFIBE), 4(2), 297–318. https://doi.org/10.25245/rdspp.v4i2.162

Número

Sección

DOUTRINAS NACIONAIS