OS PARQUES DE QUITO
O ESPAÇO DE ENCONTRO ENTRE O DIREITO À CIDADE E OS DIREITOS DA NATUREZA
DOI:
https://doi.org/10.25245/rdspp.v13i1.1764Palavras-chave:
Urbanismo ecológico, urbanismo da natureza, planeamento urbano, participação do cidadão, Movimentos sociaisResumo
A fragmentação do solo de Quito levou ao desaparecimento progressivo dos espaços verdes de Quito. Diante da expansão da expansão urbana, os ativistas têm recorrido ao discurso dos direitos da natureza e do direito à cidade para exigir que o Município faça uma transição do urbanismo neoliberal para o urbanismo ecológico. Este artigo questiona se os conflitos ecológicos sobre o uso e ocupação da terra nos parques de Quito podem ser resolvidos por meio do diálogo entre os direitos da natureza e o direito à cidade? O caso do Parque Metropolitano de Guangüiltagua e do Parque Cumbayá nos permitirá analisar a forma como a cidade de Quito é planejada e as respostas da sociedade civil para cristalizar o urbanismo ecológico e, mais especificamente, o urbanismo da natureza.
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