SISTEMA CARCERÁRIO E DIREITOS HUMANOS: REPENSANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25245/rdspp.v7i3.477

Resumo

O presente artigo traz uma análise da situação carcerária e os resultados obtidos por meio das políticas públicas implementadas, na perspectiva dos direitos humanos. A evolução dos direitos fundamentais insertos no novo modelo de democracia e de Estado Constitucional propicia ao cidadão uma série de prerrogativas de defesa de seus direitos. Nesse contexto, a dignidade humana se sobressai como um valor supremo que conjuga todos os direitos fundamentais e personalíssimos, de caráter indisponível, irrenunciável e inafastável dentro do ordenamento jurídico, por ser inerente ao ser humano. Como meio de combate à criminalidade implementou-se uma serie de políticas públicas fundadas na privação de liberdade. Contudo, consoante se observará ao longo do presente texto, a aplicação de tal pena em um sistema prisional falho não atinge a finalidade precípua de ressocialização, mas antes de tudo, se firma como instrumento de segregação e aumento das desigualdades sociais, em flagrante violação aos direitos humanos.

Biografia do Autor

Nilton Carlos de Almeida Coutinho, Universidade Católica de Brasília

DOutor em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie

Professor junto ao programa de Mestrado da Universidade Católica de Brasília

Procurador do Estado de São Paulo, com atuação perante os Tribunais Superiores em Brasília

Ana Maria da Costa Porto

Advogada. Especialista em Direito Administrativo e Processo Administrativo pela Universidade Cândido Mendes. Professora na graduação da Universidade Católica de Brasília e mestranda em Direito pela Universidade Católica de Brasília

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Publicado

2019-12-17

Como Citar

Coutinho, N. C. de A., & Porto, A. M. da C. (2019). SISTEMA CARCERÁRIO E DIREITOS HUMANOS: REPENSANDO AS POLÍTICAS PÚBLICAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE. Revista Direitos Sociais E Políticas Públicas (UNIFAFIBE), 7(3), 253–279. https://doi.org/10.25245/rdspp.v7i3.477

Edição

Seção

DOUTRINAS NACIONAIS