LEI 12.5292011 E OS PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL

Autores

  • Adriana Feliciano Pereira Souza Universidade Estadual de Londrina - UEL

DOI:

https://doi.org/10.25245/rdspp.v1i1.5

Palavras-chave:

CADE

Resumo

O Brasil, após muitas décadas com uma economia fragilizada, conseguiu, a partir aproximadamente do final do século XX, sua evolução, inserindo-se no processo de globalização e, a partir dessas mudanças, foi necessário que o Direito acompanhasse todas essas mutações e foi, nesse pensar, que o Direito de Concorrência sentiu a necessidade de uma lei antitruste mais atual, justificando-se, então, a edição da Lei 12.529/2011tema que será objeto desta pesquisa, ao analisar os reflexos causados pelas mudanças por ela realizadas na economia brasileira. Trazendo à baila considerações das alterações mais significantes como a nova estrutura do órgão antitruste, o CADE-Conselho Administrativo de Defesa Econômica e o fato da autorização deste em relação aos atos de concentração serem condições para a união entre empresas. Nesse passo, fez-se necessário uma pesquisa sobre a importância do Estado como interventor no domínio econômico, ora como agente econômico e ora como agente normativo e regulador, para a ordem econômica, partindo do preceito que ao Estado cabe intervir na economia quando houver necessidade para a proteção dos Princípios Constitucionais e a Livre Iniciativa, um dos fundamentos da ordem econômica, a fim de assegurar a todos existência digna. Para o desenvolvimento deste estudo, foram consultadas doutrinas, fontes eletrônicas com o intuito de fornecer subsídios à análise e interpretação de dados.

Biografia do Autor

Adriana Feliciano Pereira Souza, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Especialista em Direito Empresarial pela Universidade Estadual de Londrina - UEL; Graduada em Direito; Advogada.

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Publicado

2013-07-10

Como Citar

Pereira Souza, A. F. (2013). LEI 12.5292011 E OS PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL. Revista Direitos Sociais E Políticas Públicas (UNIFAFIBE), 1(1), p. 1 – 31. https://doi.org/10.25245/rdspp.v1i1.5

Edição

Seção

DOUTRINAS NACIONAIS