Dibujando los engranajes de la justicia:

Acceso a la justicia en una Comisaría de Defensa de la Mujer

Autores/as

  • Profesora maestra Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) - Campus Franca
  • Profesora Doctora Ana Gabriela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) - Campus Franca

Palabras clave:

acceso a la justicia, sistema de justicia, derechos sociales, políticas públicas, Comisaría de Defesa de la Mujer

Resumen

El presente artículo se centra en el análisis de los mecanismos que se articulan a través de las prácticas y discursos utilizados por las instituciones del sistema de justicia y sus actores en la aplicación de derechos sociales y políticas públicas. Situamos el debate dentro de la perspectiva de género, problematizando las representaciones y demandas de las mujeres que llegan a dicho sistema de control, enfocándonos en las actividades llevadas a cabo en una Comisaría de Defensa de la Mujer (CDM). Utilizamos como marco espacial la sala de espera, pensando en la CDM como un dispositivo jurídico-penal que opera su maquinaria para delimitar espacios, formas de lenguaje y acciones de las personas que lo invocan, construyendo subjetividades, desplazando discursos y reposicionando identidades. Se empleó la metodología empírico-inductiva de enfoque cualitativo, basada en una investigación de campo en una Comisaría de Defensa de la Mujer, buscando la observación de carácter etnográfico con notas de campo, alineada a la cartografía deleuziana, empleando, además, imágenes e ilustraciones. Partimos, en fin, del supuesto de que la posibilidad de estos desplazamientos discursivos refleja que el derecho no es un aparato cerrado en sí mismo, sino abierto a reposicionamientos y reconstrucción de identidades, creando subjetividades y posiciones del sujeto, delimitando espacios, formas de lenguaje y respuestas a las personas que invocan el sistema jurídico.

Biografía del autor/a

Profesora maestra, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) - Campus Franca

Maestra y Doctoranda en Derecho por la Universidad Estatal Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Posgraduada en Proceso Penal por el Instituto Brasileño de Ciencias Criminales (IBCCRIM) en colaboración con el Instituto de Derecho Penal Económico y Europeo (IDPEE), de la Facultad de Derecho de la Universidad de Coimbra. Posgraduada en Ciencias Criminales por la Facultad de Derecho de Ribeirão Preto - Universidad de São Paulo (FDRP-USP). Tiene interés y experiencia en Criminología, Antropología Jurídica, Metodología de la Investigación Científica, Derecho Penal y Derecho Procesal Penal, además de estudios interseccionales entre Género y Sistema de Justicia.

Profesora Doctora Ana Gabriela, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) - Campus Franca

Realizó posdoctorados en el Centro en Red de Investigación en Antropología (CRIA - UMinho) y en la Universidad de Brasilia (UnB). Magíster y doctora en Derecho Penal y Criminología por la Universidad de São Paulo (USP) con un período de investigación en el Departamento de Antropología de la Universitat de Barcelona (UB). Fue Visiting Scholar en el Oñati International Institute for the Sociology of Law (IISL). Profesora de Pregrado y Posgrado en Derecho en la Facultad de Ciencias Humanas y Sociales de la Universidad Estadual Paulista (FCHS-UNESP-Franca), donde dirige el Departamento de Derecho Público. Coordinadora del NEPAL (Núcleo de Estudios e Investigación sobre Encarcelamientos y Libertades) y del proyecto de Extensión C.E.L. (Cárcel, Expresión y Libertad). Exdirectora y actualmente asociada de la Red de Investigación Empírica en Derecho (REED). Publicaciones disponibles en la página http://unesp.academia.edu/AnaGabrielaBraga.

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Publicado

2025-05-14

Cómo citar

de Freitas, L., & Mendes Braga, A. G. (2025). Dibujando los engranajes de la justicia:: Acceso a la justicia en una Comisaría de Defensa de la Mujer. Revista Direitos Sociais E Políticas Públicas (UNIFAFIBE), 13(1), 215–242. Recuperado a partir de https://portal.unifafibe.com.br:443/revista/index.php/direitos-sociais-politicas-pub/article/view/1637

Número

Sección

DOUTRINAS NACIONAIS