DIREITO, IDENTIDADE E UMA NOVA AGENDA DE CONFLITOS: SOBRE A PRECARIEDADE DAS GRANDES NARRATIVAS UNIFICADORAS E AS POSSIBILIDADES DA MEDIAÇÃO
DOI :
https://doi.org/10.25245/rdspp.v5i2.296Résumé
O presente texto pretende demostrar que a mediação é a melhor forma de tratar dos conflitos identitários. Parte-se da ideia de que esse tipo de conflito exige diálogo, entendimentos compartilhados, ajustes, o que invariavelmente não é atingido pelas decisões proferidas por um terceiro imparcial. Os sujeitos em conflito precisam falar e escutar, abandonar sua posição de identidade absoluta e inegociável e valorizar a posição e o sentido de ser outro. Se as identidades forem compreendidas de modo antagônico e rivalizadas, nenhum espaço de comunicação será possível entre elas. Enfim, mediar, nesse caso, é mais uma necessidade do que uma escolha; é condição de possibilidade para a convivência democrática das diferenças.
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