POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AVANÇO DA POLÍCIA CIENTÍFICA NO BRASIL
DOI :
https://doi.org/10.25245/rdspp.v3i2.73Mots-clés :
Ciência, Criminalidade, Polícia, Políticas, Segurança.Résumé
O presente artigo não pretende de estabelecer dogmas a respeito do tema ou até inicialmente romper paradigmas sobre o assunto, tendo como pretensão contribuir para a consolidação de uma visão enriquecida da importância da atuação da Polícia Científica no cenário da Segurança Pública no Brasil. Não serão propostas utopias neste estudo, mas sim ponderações para um assunto que gera tanta inquietação no meio jurídico e policial. Será empregada uma metodologia de pesquisa básica qualitativa, com formato de uma pesquisa exploratória, tendo o levantamento bibliográfico como procedimento fundamental. O artigo demonstra claramente que uma sociedade somente irá prosperar se sentir-se segura em todo o conceito do termo se políticas e ações para melhoria da Segurança Pública forem implantadas de modo contínuo e com efetividade nos resultados. Deste modo não é mais possível dissociar a sensação de que o bem estar social e garantias de ordem pública com o fim da impunidade dos delinqüentes, a qual muitas vezes só pode ser extirpada se forem utilizados recursos tecnológicos e a expertise na solução dos correspondentes crimes, o que efetivamente é a tônica das atividades sob responsabilidade da chamada Polícia Científica. Claramente o artigo destaca que a ciência vence o terror e pânico impostos a sociedade por sucessivas ações criminais e que a inteligência policial é um remédio muito superior ao simples uso da força física no combate a marginalidade e que, se medidas práticas não forem tomadas, existe o risco de um verdadeiro apagão da atividade de perícia criminal no país.
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