USO DE BIOFERTILIZANTE PROVENIENTE DE RESÍDUOS ORGÂNICOS URBANOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE KHAYA IVORENSIS

Autores

  • Murillo Augusto Otávio de Sousa Graduação no Centro Universitário UNIFAFIBE de Bebedouro, SP
  • Wellington Marcelo Queixas Moreira Docente no Centro Universitário UNIFAFIBE de Bebedouro, SP
  • Aniele Pianoski de Campos Docente no Centro Universitário UNIFAFIBE de Bebedouro, SP
  • Marcos Henrique Centurione Ramos Docente no Centro Universitário UNIFAFIBE de Bebedouro, SP
  • Anaira Denise Caramelo Docente no Centro Universitário UNIFAFIBE de Bebedouro, SP

Resumo

Com interessante valor econômico, o mogno africano (Khaya ivorensis) é uma arvore nativa extensivamente comercializada no Brasil, devido a sua raridade e beleza de madeira. O cultivo de suas mudas requer muitos cuidados e técnicas, visando o melhor aproveitamento da produção. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo adotar o biofertilizante derivado de resíduos domésticos para avaliar o crescimento das mudas. O experimento foi realizado no Centro Universitário UNIFAFIBE, Bebedouro - SP, junto com a Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus de Jaboticabal SP. Avaliou-se o desenvolvimento das plantas mediante aplicação de diferentes dosagens do biofertilizante, equivalente a T1 – Controle (sem adição de biofertilizante); T2 – 20 cm3 de biofertilizante; T3 – 40 cm3 de biofertilizante; T4 – 60 cm3 de biofertilizante; T5 – 80 cm3 de biofertilizante. As plântulas sujeitas aos tratamentos com biofertilizante apresentaram altura e diâmetro do coleto  superiores a  aquelas que não  foram submetidas  ao  biofertilizante.  Concluiu-se que o reaproveitamento de resíduos nas condições em que o estudo foi desenvolvido mostrou-se positivo para a produção das plantas.

Referências

ALVARENGA, D.N. Avaliação do crescimento em diâmetro do mogno africano (khaya ivorensis), implantado em Rives, município de Alegre-ES. Espírito Santo, Universidade Federal do Espírito Santo, 2015, 9-10p.

BORGES, F.R.M., VIANA, T.V.A., MARINHO, A.B., PINHEIRO NETO, L.G., AZEVEDO, B.M. Gas exchange and leaf contents in bell pepper under energized water and biofertilizer doses. Rev. bras. eng. agríc. ambient., v.20, n.6, p.533-538, 2016.

CREMONEZ, P.A, TELEKEN, J.G., FEIDEN, A., ROSSI, E., SOUZA, S.M., TELEKEN, J., DIETER, J., ANTONELLI, J. Anaerobic digestion of cassava starch-based organic polymer. Rev. de Ciências Agrárias, v.39, n.1, Lisboa, p.122-133, 2016.

OLIVEIRA, J.R.; FARIA, A.A. viabilidade econômica para a implementação do processo de coleta seletiva do lixo, no município de Baliza – GO, como meio de renda para famílias vulneráveis. Revista Eletrônica Interdisciplinar, v.2, n.14, p. 83 – 88, 2015.

PEGORARO, R. F.; SILVA, I. R.; NOVAIS, R. F.; BARROS, N. F.; FONSECA, S. Biomarcadores derivados de planta e de microrganismos em solos de tabuleiros costeiros cultivados com eucalipto e acácia. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 22, n. 4, p. 725-738, 2012.

PEREIRA, A.L., MAIA, K.M.P. A contribuição da gestão de resíduos sólidos e educação ambiental na durabilidade de aterros sanitários. Sinapse Múltipla, Betim, v.1, n.2, p. 68-80, 2012.

ROSA, F. O. Zoneamento edafoclimático e respostas do mogno africano às condições do cerrado. Goiânia, GO, Brasil. Universidade Federal de Goiás, 2014, 42-58p.

SANTOS, A.T.; MATTOS, P.P.; BRAZ, E.M.; ROSOT, N.C. Determinação da época de desbaste pela análise dendrocronológica e morfométrica de Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso em povoamento não manejado. Ciência Florestal, v.25, n.3, p. 699–709, 2015.

SILVA, F. L., ARAÚJO VIANA, T. V., GOMES DE SOUSA, G., COSTA, S. C., MOREIRA DE AZEVEDO, B. Yield of common fig fertigated with bovine biofertilizer in the semiarid region of Ceará. Rev. Caatinga, v.29, n.2, p.425-434, 2016.

SOUZA, C. A. S.; TUCCI, C. A. F.; SILVA, J. F.; RIBEIRO, W. O.; Exigências nutricionais e crescimento de plantas de mogno (Swientenia macrophylla K.). Acta Amazonica., vol. 4(3), 2010: 515-522.

WALLAU, R. L.; BORGES, A. R.; ALMEIDA, D. R.; CAMARGOS, S. L. Sintomas de deficiências nutricionais em mudas de mogno cultivadas em solução nutritiva. Cerne, Lavras, v. 14, n. 4, p. 304-310, 2008.

Downloads

Publicado

2018-03-30