ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE COXINHAS DE FRANGO COMERCIALIZADAS NA ÁREA CENTRAL DO MUNICÍPIO DE BEBEDOURO SP

Autores

  • Ana Carolina Galo Laranja Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP
  • Andréia Amado Gonçalves Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP
  • Cristiane Regina Mendes de Aguiar Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP
  • Ingrid Pereira Spironello Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP
  • Laura Pontes Falcão Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP
  • Paola Pereira dos Santos Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP
  • Ana Cláudia Laforga de Toledo Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP
  • Juliana Marino Greggio Marchion Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Resumo

Alimentos contaminados com micro-organismos patogênicos, podem provocar danos à saúde. As intoxicações alimentares podem ter relação com a falta de higiene e boas práticas na manipulação dos alimentos. O objetivo do presente trabalho foi identificar a presença de contaminantes do grupo Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Salmonella spp, em coxinhas de frango comercializadas em lanchonetes no centro da cidade de Bebedouro SP. Foram coletadas amostras em triplicata de sete estabelecimentos comerciais e as análises foram realizadas utilizando-se o método de plaqueamento em Ágar Baird-Parker, enriquecido de gema de ovo, para identificar Sthapylococcus aureus; a técnica de tubos múltiplos para identificar Escherichia coli e para identificar Salmonella spp as amostras foram inoculadas em tubos com meios líquidos de enriquecimento seletivo Rappaport e Tetrationato e, posteriormente, plaqueadas em Ágar SS. Não foram apresentadas contaminação por Escherichia coli em nenhuma das amostras analisadas. Para a investigação de Salmonella spp três estabelecimentos (42%) não apresentaram presença em nenhuma das repetições. Para Sthapylococcus aureus dois estabelecimentos (28%) apresentaram resultados negativos, que foram os mesmos negativados Salmonella sp. Estes resultados demonstram que os locais de venda apresentam inadequações em boas práticas de higiene e estão fora dos padrões sanitários (BRASIL, 2013), trazendo risco a saúde dos consumidores.

Biografia do Autor

Ana Carolina Galo Laranja, Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Graduandas em Nutrição pelo Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro/SP

Andréia Amado Gonçalves, Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro/SP

Cristiane Regina Mendes de Aguiar, Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro/SP

Ingrid Pereira Spironello, Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro/SP

Laura Pontes Falcão, Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro/SP

Paola Pereira dos Santos, Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro/SP

Ana Cláudia Laforga de Toledo, Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Técnica do Laboratório de Microbiologia do Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro/SP

Juliana Marino Greggio Marchion, Centro Universitário Unifafibe, UNIFAFIBE, Bebedouro SP

Professora Mestre, em Alimentos e Nutrição do Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro/SP

Referências

AQUINO, G. E.; RUFINO, L. R. A.; OLIVEIRA, R. B. S. Avaliação das condições higiênico-sanitárias de salgados comercializados em lanchonetes universitárias no sul de Minas Gerais. Revista Científica da UNIFENAS, Alfenas, v 1, nº 2, p. 30-38, 2019.

ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE SAÚDE PÚBLICA (APHA). Métodos padrão para o exame de água e efluentes. 20 ed. Washington: Associação Americana de Saúde Pública, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 7218:2007: Microbiologia de alimentos para animais e alimentos para animais - Regras gerais para exames microbiológicos. Rio de Janeiro, 2007.

ANDREWS et al. Salmonella. In: Bacteriological Analytical Manual. Charter 5, 8th. Edition, Revision A, 1998. Online. 2001. Disponível em: <https://www.fda.gov/food/foodscienceresearch/laboratorymethods/ucm070149.htm>. Acesso em 12 jan. 2018.

BENNETT, R.W.; LANCETTE, G.A. Staphylococcus aureus. In: Bacteriological Analytical Manual. Chapter 11, 8th. Edition, Revision A, 1998. Online. 2001. Disponível em: <https://www.fda.gov/Food/FoodScienceResearch/LaboratoryMethods/ucm071429.htm>. Acesso em: 12 jan. 2018.

BEZERRA, I. N. et al. Consumo de alimentos fora do lar no Brasil segundo locais de aquisição. Revista de Saúde Pública. Fortaleza, CE, 2017; 51:15. 2016. On line. Disponível em: < http://www.rsp.fsp.usp.br/artigo/consumo-de-alimentos-fora-do-lar-no-brasil-segundo-locais-de-aquisicao/>. Acesso em: 25 jan. 2018.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 12, de 02.01.01: Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da União nº 7, Brasília, 10 jan. 2001. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/%281%29RDC_12_2001_COMP.pdf/b3cb6241-6d1b-49fc-8a88-b0781a147980 >. Acesso em: 12 jan. 2018.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 216, de 15.09.04: Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União nº 179, Brasília, 16 set. 2004. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388704/RESOLU%25C3%2587%25C3%2583O-RDC%2BN%2B216%2BDE%2B15%2BDE%2BSETEMBRO%2BDE%2B2004.pdf/23701496-925d-4d4d-99aa-9d479b316c4b>. Acesso em: 16 jan. 2018.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n. 275, de 21.10.2002. Dispõe sobre o regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos e a lista de verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos. Diário Oficial da União nº 206, Brasília, DF, 06 de nov. de 2002, Seção 1, p. 4-21. Disponível em: < http://anvisa.gov.br>. Acesso em: 06 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de defesa Agropecuária. Instrução normativa nº 62, de 26 de agosto de 2003. Oficializa os métodos analíticos oficiais para análises microbiológicas para controle de produtos de origem animal e água. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 ago. 2003. Disponível em: < http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=2851>. Acesso em 29 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Indústria e do Comércio. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO. Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo. On line 2013.<http://www.inmetro.gov.br/consumidor/acidente_consumo.asp>. Acesso em: 24 jan. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Transmitidas por Alimentos. Online. 2015. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/novembro/09/Apresenta----o-dados-gerais-DTA-2015.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica: Sistema

de Informação de Agravos de Notificação. Online. 2006. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sistema_informacao_agravos_notificacao_sinan.pdf. Acesso em: 06 jul. 2020.

FARIAS, M.C.A: FREITAS, J.A.; Qualidade microbiológica de pescados beneficiado em indústrias paranaenses. Rev. Inst. Adolfo Lutz, São Paulo, v 67, n. 2, p. 113-117, 2008.

FAUSTINO J. S. et al. Análises microbiológicas de alimentos processados na Baixada Santista, envolvidos em doenças transmitidas por alimentos, no período de 2000 – 2006. Rev. Inst. Adolfo Lutz, v. 66, nº 1, p. 26-30, 2007.

FRANCO, B. D. G. M. LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 2008.

LABOISSIÈRE, P. Agência Brasil. OMS estima 2 milhões de mortes por comida e água contaminadas. Brasília, 07.04.2015. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-04/oms-estima-2-milhoes-de-mortes-por-comida-e-agua-contaminadas-todos-os-anos. Acesso em: 28 jul. 2020.

RIBEIRO, M. C. STELATO, M.M. Microbiologia prática. Aplicações de aprendizagem de microbiologia básica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

SANTOS, I, S. LIMA, M. A. T., CARVALHO, L. R. Análise da qualidade microbiológica de pastéis fritos comercializados por lanchonetes e ambulantes no centro de Itabuna, Bahia. Acta Biomedica Brasiliensia, v. 9, nº 3, 2018.

SÃO PAULO. Secretaria da saúde. Portaria CVS5, de 09 de abril de 2013. Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção. Diário Oficial do Estado nº 73, São Paulo/DF, 19/04/2003, Seção 1, Página 32-35. Disponível em: <http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf>. Acesso em 12/01/2018.

SCHERRER, J. V. MARCON, L. N. Formação de biofilme e segurança dos alimentos em serviços de alimentação. RASBRAN - Revista da Associação Brasileira de Nutrição. São Paulo, SP, Ano 7, n. 2, p. 91-99, Jul-dez. 2016. On line. Disponível em < https://www.rasbran.com.br/rasbran/article/view/102>. Acesso em: 12/01/2018.

SCHILLING, M. Qualidade em Nutrição. 3 ed. São Paulo: Varela, 2008.

SILVA. M. B. et. al. Análise de coliformes totais e coliformes termotolerantes em coxinhas de frango vendidas em bares e restaurantes centrais de Curitiba-PR. In: EVINCI – EVENTO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, v. 1, nº 1, 2015, Curitiba. Anais do EVINCI UniBrasil. Disponível em: <https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/anaisevinci/issue/view/6>. Acesso em: 29 jul.2020.

VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. 4ª ed. São Paulo: Hucitec, 2008.

Downloads

Publicado

2020-12-13